sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

24 de janeiro de 2008

10 Contados

Existem eventos que me deixam boquiaberta. Estou vendo um vídeo aqui no youtube que me fez perder o fôlego. Um dueto do Paulinho Moska com uma cantora paulista chamada Céu. Foi no programa Zoombido que vi essa cena pela primeira vez, no canal Brasil. Quem me dera se na tv aberta existissem programas de música tão bons como esse. Odeio ligar a televisão e ver que nada presta. Pelo menos não nos horários normais ao longo do dia. E é triste saber que isso não vai mudar, porque nós, como sociedade, nos conformamos com pouco.
Enfim, já ia perdendo o rumo do texto. Acabei de apagar um parágrafo fresquinho sobre meu inconformismo com a tv nacional. Minhas distrações me condenam. Voltando ao assunto inicial, filmes como V de Vingança me deixam boquiaberta. Sempre que assisto coisas que me tocam, fico totalmente avoada, tentando digerir tudo o que acabei de ver e ouvir. Fatos como esses precisam estar presentes em nossa vida. Que graça teria se não sentíssemos uma quase dor de alegria ao comer um doce perfeito? (no meu caso, ninguém barra um petit gateau) Ou quando vemos uma borboleta linda pousada uma folha verdinha no caminho da faculdade? Ou quando recebemos uma declaração de amo super inesperada? Ou quando sentimos um perfume inexplicavelmente gostoso?
Tudo isso me traz alegria e, pode ser até um pouco exagerado, uma vontade a mais de viver. É porque a vida também é feita dessas pequenas e singelas cenas.
E pra quem quer ver a Céu com o Paulinho Moska, tá aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=YCD5MmU0qf4&feature=related

Em busca de...

A inspiração sempre foi um problema para qualquer artista. Sejam eles escritores, escultores, pintores, roteiristas, malabaristas, cientistas e sei lá mais quem (e não sei como ‘malabaristas’ entra nessa definição, mas deixo isso pra sua imaginação). E mesmo eu, sendo artista coisa nenhuma, tenho sido atacada por esse mal: a ausência dela.
Muitas coisas me inspiram, e na maioria das vezes estou sem um papel e caneta para escrever ou então estou ocupada demais para isso. Quando finalmente posso colocar registrar meus pensamentos, já esqueci o que me inspirou ou de quais palavras eu usei naquele momento na minha mente. Mas isso que me assola a cabeça me leva a pensar mais sobre a inspiração. Será que ela é tão espontânea como parece? A verdade é que a qualquer momento que eu sente, por exemplo, posso escrever qualquer besteira sobre qualquer coisa. E eu acredito que seja assim com a maioria das pessoas que criam alguma arte.
Ok. Mas também acredito que essas criações serão medíocres, nada de uma masterpiece ou algo digno de um oscar. Eu gosto mesmo de escrever quando algo me pulsa o coração e eu sinto que eu preciso do microsoft word naquela hora. Aí vou correndo pro computador e as palavras vão saltando tão rápido que mal posso acompanhar digitando. Aí leio aquilo tudo e vejo que pode não ser uma obra prima, mas pelo menos foi fruto de algo totalmente impulsivo. Nada forçado (como agora, por exemplo). O negócio é que se eu escrever somente quando a inspiração der um ‘alô’ simpático, esse blog ficará a moscas. Então prefiro me forçar a escrever. Não é um sacrifício e acho que ‘forçar’ não é a palavra certa. É como estudar, entende? Eu preciso estudar, mas tem hora que não dá a mínima vontade. Mas dane-se a minha vontade, eu preciso. E eu preciso escrever também. Senão passo a me sentir uma pessoa sem voz, sem nada. Então tá aqui. Mais uma insignificante criação, só para isso aqui ficar atualizado.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Sobre amizade

É, estou já há um tempo sem escrever...transição de computadores aqui em casa e arrumação de malas para viagem! Mas depois de uma importante intimação, não pude deixar de vir aqui escrever mais uma vez.
Confesso que depois do último fim de semana morri de vontade de escrever sobre amizade por aqui. Eu me encontrei com meus verdadeiros amigos, aqueles que são lembrados por mim dentro de um colégio fora do normal do ensino médio e um ambiente de aprendizado para toda a vida. Foi com eles que aprendi a viver. Esse texto é dedicado a eles (mesmo que eles não venham aqui ler isso).

Ela sabia que não teria mais amigos como aqueles. Seria difícil que toda aquela cumplicidade fosse construída novamente e de forma tão sólida quanto aquela. Era o último dia de aula e as lágrimas já queriam fazer seu caminho antes mesmo da despedida final. Ela não deixou. Segurou até o último minuto. Lá foram eles todos para aquele complexo gigantesco de lojas. Almoçaram juntos, riram juntos, se olharam como se fosse o último dia de vida de cada um. Trocavam abraços, carinhos e fotos. Eles sentiam no ar um aroma doce de um sentimento sem igual. Um sentimento que englobava tudo o que queriam dizer um para outro. Um sentimento que representava perfeitamente a amizade: o amor. Nada do amor sensual ou amor banal que vemos por aí. Era o amor em sua perfeita forma. Depois de uma pizza compartilhada por todos e refrigerante à vontade, eles foram sentar naquelas cadeiras confortáveis de cinema. Tudo tinha mais graça, cada piada declamada seria a última. Ao mesmo tempo, tudo era melancólico. Era o último dia em que podiam ficar juntos. Então aproveitaram cada segundo de cada minuto. Cada mão dada, cada olhar. Cada pensamento era claro: ‘Sentirei falta disso’. Estava estampado no rosto de cada amigo ali. O filme que passou aquele dia marcou o coração deles. Mas principalmente o coração dela. Para ela, até hoje é o melhor filme de todos, porque selou a amizade deles naquela sessão vazia de cinema. Que filme perfeito! Um filme que ela veria dez vezes mais, só para relembrar aquele triste dia.
O dia foi acabando e todos sabiam o que isso significava: nada seria como antes. Ali acabava a bagunça em sala de aula. Os segredos compartilhados por micro papéis. A amizade sincera com os professores. A torcida de cada um pelo sucesso um do outro. Os ‘bom dia’ freqüentes e simpáticos. As notas baixas seguidas das ajudas dos amigos. Os namoros impensados e pensados. A alegria de pegar um ônibus para ir pra aquele lugar. Era ali que acabava. Descendo a escada em direção a saída, ela viu uma de suas amigas chorar. E foi ali que ela caiu na real. Nada seria como antes. Chorou também. Um choro triste de lamentação. Seu coração doía muito, quase que não podia suportar. Foi abraçada e consolada pelos próprios inconsoláveis. Abraços demorados e dolorosos. Acabou ali. Naquele ponto de ônibus.
A caminho de casa, ela implorou a Deus que não acabasse ali. Que a amizade fosse a mesma por muito tempo e que o contato não se perdesse. A verdade é que somente as amizades mais consolidadas resistiriam ao tempo e à distância. Os outros amigos, não menos importantes, continuariam em sua memória e coração.
Três anos mais tarde tudo era diferente. Ela ainda via os amigos mais próximos daquela época e os amava. Amava cada momento junto e cada sorriso trocado. Amava estar com eles e falar bobeira. E rir muito. E saber que era ótimo ter aquele refúgio. Mas ela sabia que não teria outros amigos como aqueles. Não importa onde fosse, a não ser que ela revivesse aqueles três anos novamente, ela não viveria uma amizade como aquela. Por isso mesmo fazia questão de demonstrar todo seu amor aos seus amados. Aquela amizade é para sempre. Não é clichê nem jargão. É a realidade. E ela sabe disso. E se você viveu algo parecido, também sabe disso. É para sempre. Sempre.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Sobre meu Pai

(Tem tanta coisa que eu poderia escrever aqui que é até difícil expressar tudo o que tenho a dizer. Por enquanto vão estas palavras. Preste atenção ou não. As nossas escolhas definem quem nós somos.)

Faz tempo que quero escrever um pouco sobre Deus. É porque acho que falo pouco dele, mesmo sendo tão importante para mim. Não seria injusto se eu gostasse muito de um doce ou qualquer coisa do tipo e não fizesse propaganda para as outras pessoas? Se existe uma coisa boa, devemos divulgá-la. E isso todos nós fazemos todos os dias, quando falamos de lojas de todos os tipos, de uma nova receita ou qualquer coisa assim. Então lá vou eu.
Olha, não sei se você já reparou, mas nós, seres humanos, ansiamos por algo. Muita gente não sabe direito o que é esse algo, então anseia por dinheiro, por ascensão social, por uma grande família, por um bom emprego, por mudar o mundo e coisas deste tipo. E não encontram a paz até fazer isto. E quando realizam estas coisas percebem que ainda não estão satisfeitos. E eu vejo vários exemplos deste tipo dentro da minha própria família. Pessoas que alcançaram o que desejaram, mas até hoje não parecem felizes. Se esse vazio realmente existe, é provável que exista algo que sacie esse desejo. Por exemplo, se sentimos sede é porque existe a água para saciar. Se sentirmos fome, existe comida para saciar.
Tem uma famosa frase (pelo menos no meio cristão) que diz que o vazio do nosso coração é do tamanho de Deus. Pode parecer a coisa mais brega que você já ouviu, mas a cada dia mais eu tenho certeza dessa afirmação. Depois que uma pessoa encontra a Deus, todas as outras parecem ser secundárias. Por você não dar mais tanta importância às coisas terrenas, a vida fica bem mais leve. Para mim, o fim da pressão sobre mim mesma para ter sucesso profissional, sucesso familiar ou mil outras pressões que sofremos, me tirou uma carga das costas que não posso descrever. Uma mudança de visão. Mudança no modo de viver. Mudança vem a partir do momento em que abrimos os braços e o coração para ela.
Eu conheço muita gente que simplesmente fecha os olhos para Deus. Claro, é mais fácil viver ignorando os próprios erros e vivendo sendo dono pro próprio nariz. Uma pena, porque eu adoro o jeito como Deus cuida do meu nariz (e do meu umbigo, e da minha vida toda!). Sabe quando você descobre uma música perfeita que você nunca tinha ouvido e aquilo ressoa na sua vida, preenchendo-a com cores que você nem sabia que existia? Ou quando você conhece alguém tão perfeito e amoroso que você sai apresentando para todos seus amigos? Não é tão diferente com Deus.
Os evangélicos, os católicos e os religiosos em geral têm errado tanto e se equivocando com tanta freqüência que criam automaticamente um bloqueio para toda a sociedade. Para quase todo mundo, os padres e pastores são hipócritas que vivem uma vida paralela diferente de tudo o que eles pregam (e infelizmente, claro que isso acontece. O erro é humano e não divino. A gente adora descontar nas pessoas erradas). E Deus parece ser a coisa mais mística do mundo. Cheio de expressões e jargões como ‘glórias a Deus’, ‘amém’ e ‘aleluias’. Mas a verdade é que viver com Deus é tão natural, tão... natural! (Apesar de Ele ser sobrenatural!) É como tomar banho depois de chegar de uma partida de futebol. É como beber água depois de se cansar. Isso faz sentido? Totalmente! Deus preenche o que falta em nossa vida. E ter o cuidado dEle é reconfortante. Existem várias músicas que citam ‘descansar em Deus’ (e em vida! Não precisa morrer para descansar em Deus, ahm!). Significa que não precisamos nos preocupar com nada. Tem gente que me acha calmíssima. Isso não é calma, é descanso. Eu não preciso me preocupar com muita coisa, porque Deus está comigo! Está conosco! Ah, eu queria que as pessoas se interessassem mais por Deus. Queria que as pessoas se interessassem mais pelas próprias pessoas! Pelo mundo, pelas crianças, pelos problemas cotidianos. Tivessem mais compaixão, tivessem mais amor. E claro que isso não vem automático se uma pessoa conhece a Deus. Mas uma coisa eu sei: Deus transforma.
Eu fico maravilhada em ver o quanto uma pessoa pode ser moldada por Deus. É. Igual pegar uma massa de modelar toda enrugada e sem forma e transformar numa obra de arte. Pegar um vaso feio, quebrar e transformar numa peça linda! É isso que Deus faz. Não alcançaremos a perfeição por aqui (é para isso que existe a eternidade). Por isso Deus vai fazendo a obra em nós até o dia em que morrermos.
Se você pudesse escolher entre algo perfeito e algo medíocre, o que escolheria? Estaria disposto a sofrer preconceitos e conseqüências pela perfeição ou preferiria viver igual a todo resto com algo medíocre? Você está satisfeito com sua vida? O que você conhece de Deus é por ouvir falar ou é por viver? Através destas perguntas só dá para fazer um outro questionamento: “O que você está esperando para mudar?”.
Para mudança de vida é necessário atitude.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Megacena

Ela estava envolvida numa onda calorenta de amor visual. Seja por causa daquele último filme no cinema, seja pelas pessoas na rua, seja pelo clima gostoso de romance no ar. Tudo isso conseguia reproduzir exatamente o que ela estava sentindo...toda aquela bobajada sentimental era o que passava pela mente dela, todos os minutos de todos os dias. De repente o ponto de ônibus não era mais o mesmo. Aquela árvore de sombra enorme não era mais a mesma. Tudo convidava a um momento de sentimentalismo e declarações de amor. Estava enlouquecida. Visão turva, mas cheia de cores e sons.
A verdade é que dessa vez ela quis arriscar de vez. Expôs seus sentimentos da melhor forma possível, do jeito que antes nunca tinha feito, do seu melhor jeito. Escreveu, falou, abraçou aquele a quem tinha dedicado tanto tempo e palavras. Sentou junto dele e falou dos momentos em que pensava só nele. Das vezes que olhava o céu e lembrava das estrelas que ele lhe prometeu em segredo e em brincadeira. De todos os momentos em que eles passaram juntos só em seus sonhos e idealizações. Ao fazer isso ela esperava o melhor. Não era possível que depois de tantos sinais, ela estivesse errada. Não podia ser. Não dava para ser! Dava?
Ao final das contas ela estava errada, mais uma vez. Ele lhe pediu perdão por ter magoado quem ele prezava tanto a amizade. E ela sentiu a garganta seca, e seus olhos já queriam soltar lágrimas e mais lágrimas. Mas ela segurou. E com uma paciência de Jó, continuou ouvindo as desculpas que ele podia dar-lhe. Não prestou atenção em uma palavra sequer. Só se lamentou de um dia ter sentido tudo o que sentiu (como se ela tivesse o controle de algo...).
Depois de uma rápida e constrangedora despedida, suas pernas quase bambas caminharam para longe daquele encontro, em direção à saída daquele grande centro comercial, que aquela hora da noite estava quase fechando. Tinha um rapaz chato gritando as ofertas do dia num megafone desconcertante, ainda esperançoso de vender alguma coisa para os poucos e últimos clientes que perambulavam pelo local. Ela olhou aquela cena e passou reto, sem dizer nada. Mas então ela parou. Deu alguns passos para trás, ainda de costas e olhou novamente para o rapaz chato que ignorava sua presença. Bem devagar ela se aproximou daquela loja. Num movimento rápido ela tomou o megafone da mão do jovem vendedor. Ele olhou atordoado para ela, numa expressão de interrogação. Ela fez-lhe um sinal para que ele não tentasse recuperar aquele objeto. Levantou o megafone bem alto antes de usá-lo num gesto lento, de olhos fechados. Desceu o megafone bem devagar em direção a sua boca e deu um berro: QUE MERDA!!! Jogou o megafone no rapaz, abaixou a cabeça, resmungou mais um monte de palavrões. Nessa altura, algumas pessoas que estavam passando olharam com um olhar solidário aquela triste cena, outros riram e outros se assustaram.
Renovada, voltou a caminhar para a saída, mas deu um sorriso bem grande. Ao abrir a porta, ela já estava envolvida por gargalhadas conseqüentes da cena ridícula e dramática que acabara de fazer. Chegou em casa com o coração já livre. Odiava se ver sozinha, mas ela sabia que aquela situação não duraria mais muito tempo. Registrou tudo o que tinha acabado de passar em seu caderno e prometeu a si mesma que nunca mais se iludiria do jeito que tinha sido iludida. Percebeu então que sinais não significam nada para algumas pessoas. E que ela merecia alguém melhor. Ela já sabia quem era o alguém melhor, e por causa disso, dormiu bem naquela noite e acordou rindo das peças sem graças que nosso coração prega na gente.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Tirando do fundo da gaveta

Parte 1

Este post e o outro foram escritos já faz um tempo, e estavam guardados aqui no meu computador esperando por serem postados. Chegou a hora...enquanto não escrevo nada novo. =]

Se apaixonar é coisa de gente idiota mesmo, né? Pelo menos à primeira vista... Uma pena que esse negócio é inevitável. Esse calafrio na barriga, essa ansiedade em relação ao futuro, essas borboletas no estômago! Seria ótimo se pudéssemos escolher por quem, onde e quando nos apaixonar. Melhor ainda seria se pudéssemos controlar os sentimentos da pessoa escolhida.
Nunca fui contra me apaixonar. Até porque muitas vezes me trazia coisas boas: inspiração, sentimentos alegres, dias mais frescos. Pensar em alguém e ficar com cara de boba o dia todo era mais agradável que se ver sem sentimento algum. Mas essa sensação de que não dá para esperar mais nenhum minuto é de enlouquecer qualquer um que antes se considerava uma pessoa não-influenciável. É a partir desse momento que a gente começa a entender aquela amiga que fez um monte de besteira por causa de um cara que não a merecia. Que a gente entende as poesias de Vinicius e as músicas de Jobim com mais precisão. Que a gente vê os filmes românticos e se derrete toda... que a gente vê graça em todas as coisas. E que cada momento legal que você passa, você pensa que aquela pessoa poderia estar ali (se já não estava). Que sentimento besta, meu Deus. Ele desvirtua nossa mente e faz-nos mudar de personalidade. Trai e atrai. Só para mais tarde você descobrir que tudo não passou de um engano. Um mal-entendido do seu coração. E você se convence disso só para se curar daquela dor mais rápido.
É.

Parte 2
É. Ela não queria. Não era a hora certa, o momento certo, e talvez não tenha sido a pessoa certa. Mas esse malcriado que chamamos de coração agiu mais uma vez em rebeldia. E tudo o que ela não queria surgiu em sua mente como uma certeza inaudível. Aí ela jogou o sentimento no chão, negou e pisou nele. E ele insistia em correr atrás dela para mostrar-lhe em todos os lugares e momentos que não dava para fugir. Mas ela corria mais. E ele a seguia para todo canto. Decidiu pegar um ônibus na tentativa de deixá-lo para trás. Quando chegou em casa, lá estava ele lhe esperando. Ela percebeu que não daria pra negar desta vez. Mesmo que ela se desvencilhasse dele durante algumas horas, ou até dias, ele insistia em voltar, como uma música chata que gruda na cabeça. Decidiu se render. E mais que se render: se entregar por completo. E talvez tenha sido a pior escolha da vida dela. Talvez tenha sido a melhor. Só o futuro lhe dirá. E ela esperará pelo melhor sempre. Mesmo que ela se machuque, ela se levantará. Ela tem se levantado com mais forças sempre. E ela sabe que haverá cura se isso for uma doença passageira. Mas com todo seu coração, ela prefere que seja uma doença terminal, que não a largue nunca mais até o dia de sua morte. Porque incurável mesmo são os verdadeiros românticos. (Não os românticos da literatura, do verdadeiro sentido da palavra, mas sim aqueles românticos que nós citamos quase todo dia: os constantemente apaixonados.) E os verdadeiros românticos, por mais babacas que pareçam, são um dos únicos grupos que almejam algo puro e verdadeiro para suas vidas. E nada mais puro e verdadeiro que o amor, não?

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Que venha 2008

Último dia do ano. Ano passado não fiz muitas metas e por consequência não alcancei muita coisa (apesar de eu ter gostado bastante de 2007 com relação a 2006...2006 foi lamentável)! Então ontem tirei o dia para colocar no papel o que eu gostaria que acontecesse na minha vida e o que eu poderia fazer para que isso se realizasse.

Aí estão algumas:
- Parar de tomar refrigerante (essa é a majoritária e minha prioridade. Tem tempo que quero me livrar desse veneno..)
- Anotar todos meus gastos (de tanto que gasto descontroladamente, às vezes acho que perdi dinheiro Oo chega disso neh)
- Aumentar meu coeficiente na UFES...como farei isso? Estudando no mínimo 2h por dia, e não só de véspera para prova.
- Ler 6 livros, dentre eles 'A menina que roubava livros', 'O caminho do sol', 'O gene egoísta' e outros que aparecem na minha frente.
- Conhecer estes artistas e adicionar ou recusar eles da minha playlist: Laura Veirs, Klaxons, Interpol, Andrew Bird, Arcade Fire e Michael Bublé.
- Plantar uma árvore.
- Atualizar o myspace ao mínimo duas vezes por semana.

Por enquanto é isso. Ainda tenho que completar áreas da minha vida como o que farei de esporte, o que posso acrescentar a minha igreja, como posso reler a Bíblia, como melhorar meu tempo de estudo e coisas desse tipo. Desejem-me boa sorte.
Um abraço e ótimo 2008 para vocês.
(Hm, mudei o título do myspace também...esse novo fala de mim da forma como eu gostaria que as pessoas me vissem. That's why.)