sábado, 30 de maio de 2009

More than words.


Se ultimamente eu tenho aprendido alguma coisa, é que às vezes palavras são só palavras. E que algumas coisas são muito mais expressivas e significativas quendo não verbalizamos o que queremos dizer. Uma foto traduz um paraíso com mais fidelidade do que se eu dissesse: fui a um lugar lindo, de águas transparentes, areia branquinha e fina, fauna abundante e era assim, era assado.

Engraçado eu desprezar as palavras num blog, onde só o que faço é escrever e tentar fazer vocês imaginarem as cenas (e aí que se encontram os grandes escritores: nós lemos e por consequência vemos um filme cheio de cenas deslumbrantes - conheço alguns blogueiros assim). E nossa, a maioria dos livros que viram filmes são muito mais atraentes do que o longa-metragem. Mas não é isso que quero dizer.

Pense bem. Dizer a alguém que você o ama talvez um dia se torne repetitivo e sem significado, a não ser que os momentos fossem bem escolhidos e especiais, e não só uma forma de terminar seus torpedos ou recados. Dizer 'te amo' não é a mesma coisa que dizer 'bom dia'. Acho que a maioria dos românticos concordariam. A falta de valorização das palavras me incomoda muito (acho que um dia eu já postei sobre isso).

Pois bem, se você gosta e se importa com alguém, demonstre. Se quiser usar palavras acopladas, use-as com responsabilidade. Lembre que algumas atitudes são fáceis de traduzir, outras não. Um pai que não tem tempo para um filho porque trabalha o dia todo para sustentá-lo o ama de um jeito difícil de traduzir - talvez nesse caso as palavras sejam necessárias. Um amigo que faz de tudo para te ajudar nos momentos difíceis e compartilha os melhores momentos da vida com você o ama de um jeito fácil de traduzir, não precisa de palavras.

Um beijo, uma foto, um presente, uma data falam muito mais do que palavras. Meras descrições não chegam aos pés do que significa viver um momento especial, não é mesmo? Então crie esses momentos especiais, ame de verdade, demonstre o amor de forma concreta. Se você ama um amigo, esteja presente. Se você ama seu namorado(a), compartilhe seu coração. Se você ama sua família, obedeça, se organize, seja paciente. Se você ama a Deus, busque-o com todo seu entedimento.

Sendo assim, faça sempre o mais importante de tudo: ame.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Trocando Livros II


Meus bebês! Os três são provenientes do meu cadastro no trocandolivros.com! Já estou parecendo garota-propaganda, certo? Mas é que livros me empolgam. Livros bons com custo mínimo, mais empolgante ainda.

Um abraço!
ps.: Quem não se cadastrou ainda, faça-me o favor.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Do autor CS Lewis

O Diabo (Screwtape) expõe as intenções de Deus para seu servo Wormwood, no livro Cartas do Diabo a seu Aprendiz:

Passar por cima da vontade humana (como a mínima e mais sutil percepção da sua presença certamente o faria) seria inútil para ele. O Inimigo não é capaz de violentar ninguém. Ele só pode atrair. A sua idéia desprezível é assobiar e chupar cana. As criaturas devem ser unidas a ele, ao mesmo tempo em que permanecem sendo elas mesmas. A simples supressão de suas personalidades ou a sua assimilação não servirá. Ele está preparado para se impor um pouquinho no começo. Ele os levanta deixando-os perceber sua presença, que, embora tênue, lhes parece incrível, e os ergue com um cuidado emocional meigo e vitórias fáceis sobre a tentação. Mas ele jamais permite que esse estado dure muito tempo. Mais cedo ou mais tarde ele retira, se não de fato, pelo menos da sua experiência consciente, todos aqueles apoios e incentivos. Ele deixa as suas criaturas andarem com as próprias pernas - para extrair pela sua própria vontade os deveres que já perderam todo o sabor. É exatamente nesses vales, muito mais do que nos picos, que ele entrará no processo de crescimento rumo ao tipo de criatura que o Inimigo quer que o ser humano seja. Portanto, as orações oferecidas nos períodos de secura são as que mais lhe agradam. [...] Ele não pode "tentar" uma pessoa para a virtude, da mesma forma que a tentamos para o vício. Ele quer que os homens aprendam a andar e por isso retira a sua mão; e se ao menos demonstram a vontade de andar, ele se agrada até nos seus tropeços. Não se iluda Wormwood! Não há perigo maior para a nossa causa do que o momento em que um homem, não mais desejoso, porém ainda decidido a fazer a vontade do Inimigo, olha ao seu redor e contempla um universo no qual não parece haver nenhum indício do Inimigo, e se pergunta o porquê de sua desgraça, e ainda assim obedece.