tag:blogger.com,1999:blog-66294238933779122252024-03-14T00:19:30.642-03:00:: Minhas Melodias ::Um espaço para despejar meus lapsos de criatividade.Flá.http://www.blogger.com/profile/02879571518313985954noreply@blogger.comBlogger84125tag:blogger.com,1999:blog-6629423893377912225.post-12531367089304585442010-09-02T09:46:00.003-03:002010-09-02T10:05:15.815-03:00Changing subjects<div style="text-align: justify;">Depois de um longo período de abstinência de música, voltei a ouvir. Tentando separar as que eu realmente gosto daquelas que se impregnaram na minha vida por conta das circunstâncias ao redor. Tentando voltar à essência de quem eu sou, do que eu gosto e me deixando emocionar pelas músicas que realmente me tocam.<br /><br />Precisei desse silêncio. Precisei abrir mão do meu ipod, do itunes desorganizado e do rádio. Precisei me desintoxicar, respirar e voltar a me conhecer. Descobri que assim eu posso ver para o que meu coração se inclina mais. Descobri que muitas músicas vêm vinculadas a imagens e pessoas que não quero mais presentes no meu dia. Outras fazem despertar na memória momentos especialíssimos, dos quais só pude lembrar porque passei por esse processo de purificação sonora antes.<br /><br />Fiz bem. Agora estou tentando treinar meu cérebro para absorver somente as informações importantes. Principalmente estas que são veiculadas a cada segundo na internet, na tv e em qualquer outra mídia escandalosa. Por excesso de informação estou perdendo minha inteligência e integridade, já não me lembro bem das coisas que preciso lembrar porque meu cérebro está ocupado demais tentando absorver tudo ao mesmo tempo (e aí acabo que não consigo segurar nada aqui dentro). Virei escrava das minhas anotações, bloquinhos e agenda. Chega disso...<br /><br />Quero voltar a ser quem sou. Livre. Com gosto pra leitura de livros e não de homepages. Com gosto para a interação social pessoal e íntima e não cibernética/online. Que prefere uma carta a um email, que prefere um álbum de fotos para folhear a um flickr. Que escreve a mão, cola fotos e recados, desenha, tudo em um caderno vivo de folhas brancas.<br /><br />Surpreendente e contraditório eu usar um blog para dizer isso, enquanto poderia usar um caderno. A verdade é que não tiro a importância da internet na minha vida, só não quero ser escravizada por tudo isso, não quero me tornar débil por conta das minhas próprias ações. Vou tentar voltar ao que é mais natural para mim. Me faz bem... é como caminhar rodeada por árvores e ar puro depois de passar anos aprisionada em uma selva de concreto. Faz parte de mim.<br /></div>Flá.http://www.blogger.com/profile/02879571518313985954noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6629423893377912225.post-73220734745691681462010-05-29T13:53:00.004-03:002010-05-29T13:56:46.306-03:00Da janela do ônibus<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_NoC-Zf3KMbs/TAFHSV1Mo_I/AAAAAAAAAcU/tho1SIFvMTw/s1600/chuva.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 228px; height: 320px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_NoC-Zf3KMbs/TAFHSV1Mo_I/AAAAAAAAAcU/tho1SIFvMTw/s320/chuva.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5476737002282722290" border="0" /></a><br />Sei que a chuva cai para todos. Para sábios e tolos, para amantes e não-amantes, para fortes e errantes, para apaixonados e de coração partido. Sei que a chuva cai sem distinção, não escolhe hora certa, não espera porta aberta, nem olha o coração. Desespera os separados, faz sorrir os amados, quebranta o gelo, arrepia o cabelo. Desfaz plantação, espalha ternura, pede ação, expõe feiúra.<br /><br />Sei que o temporal comove, inspira poesia, envolve maestria. Sei que gotas d'água disfarçam lágrimas, esfriam quentura, promovem aventura. Sei que da chuva vem o sol e tudo muda, vida segue, aleluia.<br /><br />Sei que choveu, bastante, num instante, por fim.Flá.http://www.blogger.com/profile/02879571518313985954noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6629423893377912225.post-37575115341915861542010-05-08T11:35:00.005-03:002010-05-08T12:45:50.966-03:00The end<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://malditovivant.files.wordpress.com/2009/08/once0wo9.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 335px; height: 205px;" src="http://malditovivant.files.wordpress.com/2009/08/once0wo9.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><br /><div style="text-align: justify;">Poderia ter sido uma briga sensacional, dessas de novela, cheia de insultos e xingamentos e raiva. Poderia ter sido caloroso, cinematográfico, explosivo, impulsivo. Mas foi mais uma dessas cenas de filme de drama, onde dois personagens francos decidem se separar. O amor existe, está ali. Mas não existe futuro. Então os dois iniciam uma conversa a partir da pergunta "Estamos bem?" e refletem juntos, concordando, conversando no mesmo tom (se um tom saiu diferente, era a tremedeira da voz dela sinalizando a chegada das lágrimas).<br /><br />Havia semanas que ela tinha percebido a proximidade do fim. A frieza constante, a falta de alegria em ouvir a voz um do outro ao telefone, a impossibilidade de planos juntos, a individualidade sobressaltante, a perspectiva de vida diferente. Foram pequenos fatores que se acumularam e escreveram em sua mente que deveria terminar. Não há nada a fazer, não há nada a mudar, o único passo a ser dado agora é se conformarem que não dariam certo juntos. Cada um retoma seu caminho, confiantes de que o que não tem fim sempre acaba assim (desculpa parafrasear Engenheiros).<br /><br />Pra mim foi um ano sensacional. Se eu te ensinei a fazer poesia, você me ensinou a valorizar a vida e os momentos. Se te inspirei a escrever, você me inspirou a correr atrás do que quero. Se conquistei coisas importantes durante este ano foi porque você me fez sentir mais confiante e capaz. É por isso que serei eternamente grata e te estimarei sempre.<br /><br />Você encontrará outra musa inspiradora e eu encontrarei outro companheiro de filmes. E mesmo quando estivermos com eles, desprendidos de nós mesmos, teremos ótimas lembranças do nosso primeiro namoro, primeiros beijos e primeiras experiências. Você foi uma ótima companhia, mesmo nos meus piores momentos. E se antes eu não tinha me arriscado por ninguém, você foi a exceção (e valeu a pena). O que a gente construiu está guardado e continuará aqui.<br /><br />Seja feliz. Quando for cantar uma música, cante para a pessoa que você ama. Se desprenda da rotina, se agarre ao que você gosta, seus hobbies, suas capacidades. Não desperdice o que você é por obrigações acadêmicas (se for um excelente profissional, ter tido tempo para essas coisas contará como efeito positivo). Você sabe que será muito mais do que estará escrito no seu diploma. Será poeta, artista, cineasta, filósofo e cantor. E terá sorte a pessoa que conseguir te conquistar por inteiro.<br /><br />A vida continua cheia de promessas arrebatadoras. Novos horizontes..se não for isso, o que será?<br /></div>Flá.http://www.blogger.com/profile/02879571518313985954noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6629423893377912225.post-57808865174457325642010-03-02T22:18:00.003-03:002010-03-02T22:57:10.202-03:00Vem andar e voa<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.unifran.br/blog/jornalismo/imagens/amor.jpg_2.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 376px;" src="http://www.unifran.br/blog/jornalismo/imagens/amor.jpg_2.jpg" alt="" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Não sei muito sobre amor ou amar, não sei muito do ciúme doentio ou das paixões desvairadas. Não sei muito do devocional que fixa em alguém e vira religião. Sei que sinto, sei que penso, sei que peço e sei que tenho paciência e construo. Meu pé no chão salta de vez em quando e me permito momentos de vôo rasante, que acelera o coração e meu medo do ataque cardíaco me faz pisar novamente em segurança. Pés no chão. E você insiste em tirá-los, me pegando no colo, fazendo um esforço enorme pra me manter longe da poeira e dos cacos que podem me machucar, sem perceber que estar no ar aumenta o risco da queda (e da dor). E aí me pergunto: Por que você não tira seus pés? Por que não me deixa carregá-lo? Nunca te deixaria cair, isso posso prometer.<br /><br />Talvez devêssemos tirar os pés do chão juntos, de mão dadas e pulando o mais alto possível. Sei que fora do plano somos mais heróis, mais personagens, mais almas gêmeas. "O amor lança fora todo medo" e isso li numa carta. Assim que descobríssemos esse mistério que se chama amor o medo de cair não nos atingiria e poderíamos ser mais moldados um para o outro. Teria o poder de fazer o que quiser e eu já sei o que faria: eternizaria nossos beijos preguiçosos, ecoaria sua voz falando a metade do meu nome, congelaria em mim os momentos de segurança em seus braços e tatuaria suas poesias em mim. Suas poesias...cobririam minhas costas, cada palavra.<br /><br />Sei que começo a escrever sobre insegurança e meu próximo passo é um grito de liberdade. Me sentindo segura ou não, eu me jogo! Sabendo que muitos já se machucaram, muitos voltaram loucos por mais, mas ninguém nunca voltou indiferente. Aquela jato de adrenalina que faz você querer gritar mas não dá tempo se sair voz nenhuma. Sei que sinto. Sei que quero.<br /></div>Flá.http://www.blogger.com/profile/02879571518313985954noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6629423893377912225.post-34560848833997635302009-11-30T12:29:00.001-02:002009-11-30T12:31:01.600-02:00Afrikanizando<span style="font-size:100%;"><a href="http://afrikanizando.blogspot.com/">http://afrikanizando.blogspot.com/</a><br /><br />Este é o link do nosso blog (meu e da minha irmã) onde daremos notícias sobre nossa viagem.<br />Fiquem à vontade. :)<br /></span>Flá.http://www.blogger.com/profile/02879571518313985954noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6629423893377912225.post-50401739609535005032009-11-28T09:02:00.002-02:002009-11-28T09:08:33.129-02:00Goodbye for now<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_NoC-Zf3KMbs/SxEDdwOCnqI/AAAAAAAAAPQ/NQV4nqxtUio/s1600/CPT+Cape+Town+with+Table+Mountain+from+Bloubergstrand+b.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 267px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_NoC-Zf3KMbs/SxEDdwOCnqI/AAAAAAAAAPQ/NQV4nqxtUio/s400/CPT+Cape+Town+with+Table+Mountain+from+Bloubergstrand+b.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5409108437143559842" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Passo por aqui para me despedir por enquanto. Tenho estado permanentemente desanimada com o blog, o que me entristece um pouco. Mas todos temos fases e momentos. Não é raro observar blogueiros pensando em desistir de seus blogs. Mas agora vou ter 3 meses de motivos reais para não postar. Semana que vem, sexta-feira, estou indo para África do Sul trabalhar em um albergue que fica a duas quadras desta praia aí de cima (Nada mal a vista para a Table Mountain, né?). Para evitar ficar colocando mil fotos no orkut e depois chegar ao Brasil sem novidade nenhuma, eu e minha irmã (que vai junto comigo) estamos pensando em criar um blog para nossa viagem, colocando só as fotos/notícias mais importantes. Assim que decidirmos realmente sobre isso, coloco o endereço aqui para vocês.<br /><br />Um grande abraço e ótimas férias a todos. Carregarei um pedaço de vocês comigo. :)<br /></div>Flá.http://www.blogger.com/profile/02879571518313985954noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6629423893377912225.post-83635726233829611552009-09-20T19:34:00.003-03:002009-09-20T19:36:22.959-03:00Palavra amor<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_NoC-Zf3KMbs/SrauYMRcA3I/AAAAAAAAAPI/U6yGVl9GoT8/s1600-h/amor.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 230px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_NoC-Zf3KMbs/SrauYMRcA3I/AAAAAAAAAPI/U6yGVl9GoT8/s400/amor.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5383682135202464626" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_NoC-Zf3KMbs/SrauBFQsC8I/AAAAAAAAAPA/vK3XXayZZMM/s1600-h/amor.jpg"><br /></a>Flá.http://www.blogger.com/profile/02879571518313985954noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6629423893377912225.post-6771727663258905392009-09-15T17:04:00.002-03:002009-09-15T17:10:48.791-03:00Resposta<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_NoC-Zf3KMbs/Sq_0pXJZh5I/AAAAAAAAAO0/J-GJCLe8e0k/s1600-h/pedras.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 214px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_NoC-Zf3KMbs/Sq_0pXJZh5I/AAAAAAAAAO0/J-GJCLe8e0k/s320/pedras.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5381789071156283282" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Lá estava ela novamente imersa em seus pensamentos e confusões. Como qualquer ser humano, complexa e difícil de interpretar, ela mesma não sabia o porquê de suas próprias atitudes. Se via presa ao infortúnio do inconsciente e incontrolavelmente se sentia amarrada à ilusão da segurança. Bendita segurança... só encontrada em Deus e não no algemar de nossas próprias mãos. Consciente disso, depois de um reveillon muito deprimente, decidiu tomar atitudes concretas. Atitudes que a petrificavam, que doía em seu corpo todo porque fugiam ao seu controle, mas que, já sabia ela, trariam acalanto ao final de tudo, mesmo que no caminho houvesse pedras e espinhos. Foi então nesse ano que ela expôs seu coração como um produto tímido na vitrine de uma grande loja visitada por uma única pessoa; e foi também naquele momento que decidiu concretizar o desejo de ir para muito longe - só para estar mais perto. E ao fazer tudo isso se via pulando de pedra em pedra num rio caudaloso: trazia medo, mas trazia esperança de chegar ao outro lado. Era enfrentar a correnteza ou não chegar a terra de Oz. Os escorregões fizeram doer, machucar e os ferimentos iam demorar a se fechar, mas era preciso. "Pula logo!" Gritavam ao seu ouvido. Mas os seus passos eram lentos e tentavam ser seguros, firmados primeiro com o pé direito na rocha e logo mais seu corpo a acompanhava. Não havia necessidade de correr pelas pedras, cheias de limo e algumas soltas, o melhor era ir devagar, contanto que chegasse até a terra firme.<br /><br />Poucos a conheciam como ela mesma. Era mais espontânea do que demonstrava, e mais livre do que parecia. Tinha cultivado o romance somente nas poesias e músicas de Vinicius e esperava o dia em que cantaria para alguém. Via simplicidade nas coisas da natureza, e não hesitava em parar por alguns minutos em qualquer lugar em que Deus se manifestava: uma aranha tecendo uma teia, uma formiga carregando um pedaço de folha, o ajudar de um necessitado, a doação de coisas que lhe fariam falta. Tentava fugir de seus hábitos sempre que possível. Andava a pé até em casa para observar as casas que tanto almejava: casas simples, com grandes jardins. Ouvia músicas tristes para se compadecer do autor da música, concordando com Elton John: "Sad songs say so much". Orava pela pessoa desconhecida do ônibus, porque parecia cansada e desiludida. Comprava pipoca doce no caminho escuro até em casa, só porque tinha saudades de sua infância. Ia ao cinema vazio sozinha para descobrir que gostava de filmes franceses. Admirava a Lua de dia, subestimada e desfocada pelo Sol, sem o poder dado pela escuridão, e isso a fazia lembrar de si mesma. Concluía que estar com alguém tão diferente do seu próprio espelho (e ao mesmo tempo assustadoramente parecido) era a prova maior de que preferia estar desconfortável a não se mover. Estar apaixonada por alguém que não acredita na paixão é tão contraditório quanto ela mesma. Tentar conquistá-lo era mais um desafio tomado como crescimento. Por que sofrer tanto? Amar alguém que te ama de volta sem vacilar não é desafio algum.<br /><br />E ainda diziam que ela tinha medo de arriscar...poderia até ser verdade se não houvesse tantos fatos provando o contrário. Ela tinha acabado de perceber: nada como nadar contra a maré para provar sua própria força.<br /></div>Flá.http://www.blogger.com/profile/02879571518313985954noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6629423893377912225.post-55021623546047295192009-07-26T18:17:00.004-03:002009-07-26T19:00:55.423-03:00Inescapável<div style="text-align: justify;"><span style="font-family:verdana;">Por que quando estamos doídos, dilacerados, cansados e inconformados fica mais fácil de escrever? Sempre achei que a alegria de um novo amor, por exemplo, seria uma inspiração constante, mas o que aconteceu foi o contrário. Na perda, entre lágrimas, mergulhada em sentimentos perturbadores as palavras correm para minha mente e pedem para serem liberadas. Talvez desabafo seja a palavra certa para descrever essa situação. E o oposto, quando eu estava feliz da vida, as palavras fugiam e corriam na direção contrária. Que engraçado. Será que sou aquele tipo de pessoa que adora um drama? Sempre pensei isso de mim, que talvez eu realmente curtisse momentos tristes e devastadores. Isso explicaria minha grande queda por livros de romance com final infeliz e filmes de drama que quebram o coração.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Vi que a maioria dos compositores da minha lista de músicas compartilham sentimentos parecidos de tristeza e desilusão. Só ouvir </span><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >Love is a Losing Game, Love is Hard</span><span style="font-family:verdana;"> ou </span><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >All The Way Down</span><span style="font-family:verdana;"> que já me imagino sentada no tapete da sala trocando figurinhas com James Morrison, Amy Winehouse e Glen Hansard sobre amores perdidos e prometendo sempre não desistir de achar a pessoa certa. De preferência com uma taça de bebida em uma mão e um violão na outra. Depois a gente ria de todas as nossas experiências, sem saber se era por causa da bebida ou por causa do aroma de otimismo que começava a subir no ar.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Ao menos tenho crescido nos meus sofrimentos. Tenho entendido o que é família de verdade. Tenho perdido a vergonha de admitir que sou fraca e insegura. Tenho visto que chorar faz parte da vida, mas que as gargalhadas devem sempre sobressair. Aprendi a conversar sobre meus sentimentos e a cobrar das pessoas o que quero. Às vezes somente abrir mão da minha vontade pelas pessoas desgasta, e tira a autenticidade que sempre prezei. Nesses momentos que descubro quem são meus verdadeiros amigos e quem são aqueles que fazem muita falta. Minha visão fica seletiva para certos programas de televisão e me dou a chance de me recuperar no tempo que for necessário. </span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Enquanto isso alimento minha veia poética e me divirto em saber que não sou a única no planeta que sofre por amor. Talvez seja uma condição natural do ser humano. Se a vida não fosse assim, não teria graça alguma e as histórias seriam pobres e irreais demais. Então me permito sofrer sim. E cair, para me levantar quantas vezes for preciso.</span><br /><br />::::<br /><br /><span style="font-family:verdana;">Ainda ouço meus amigos cantarolando...</span><br /><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >And you have broken me all the way down,</span><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" > you'll be the last, you'll see.(Glen)<br /><br />Love takes hostages and gives them pain<br /></span><span style=";font-family:verdana;font-size:100%;" ><span style="font-style: italic;">Gives someone the power, to hurt you again and again</span></span><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" > (James)</span><br /><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >Why do I wish I'd never played</span><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" > Oh what a mess we made</span><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" > And now the final frame</span><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" > Love is a losing game (Amy)</span><br /><br /></div>Flá.http://www.blogger.com/profile/02879571518313985954noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6629423893377912225.post-39901305280901492192009-07-20T10:09:00.005-03:002009-07-20T11:43:54.562-03:00Near to you<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_NoC-Zf3KMbs/SmSCUw2ERJI/AAAAAAAAAOs/cGj_BROAkUI/s1600-h/triangulo+amoroso.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 191px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_NoC-Zf3KMbs/SmSCUw2ERJI/AAAAAAAAAOs/cGj_BROAkUI/s320/triangulo+amoroso.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5360552749698401426" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-size:100%;"><br /><span style="font-family: verdana;font-family:georgia;font-size:130%;" >O que eu tive com ele foi bem confuso e doloroso, mas intenso. Foi importante para mim, mas eu tenho certeza que estou melhor perto de você. Porque perto de você eu estou sendo curada. Aos poucos e devagar algumas feridas estão sendo fechadas e outros sentimentos são calados, reprimidos. Tudo o que eu sentia por ele foi esmagado por saber que ele não me amava de volta. Agora estou com você, que de tão maravilhoso e bom eu perco meu chão e não ligo. Você me ama e não cansa de repetir isso, me trata com cuidado e destreza, de um jeito que ele nunca me trataria. Mas eu não sei porque tem sido tão difícil seguir em frente. Ele já se foi da minha vida e você é simplesmente tudo o que quero. Não sei por que tem sido assim, minha mente se dividindo entre passado e presente. Peço sua paciência para que eu aprenda a te amar do jeito que você merece. E aos poucos me entregarei a você, meu corpo inteiro e meus pensamentos. Por favor, é com meu coração que peço: não desista de mim. </span></span><br /></span><br /><span style="font-size:85%;"><br />Texto baseado na música <a href="http://www.youtube.com/watch?v=uWiytxHHRdc&feature=related">Near to You</a> da banda A Fine Frenzy.</span><br /></div>Flá.http://www.blogger.com/profile/02879571518313985954noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6629423893377912225.post-78815305642464804752009-07-16T18:08:00.004-03:002009-07-20T10:05:34.819-03:00Once<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_NoC-Zf3KMbs/Sl-XBEOnXCI/AAAAAAAAAOk/V4o2cMGGjN0/s1600-h/once.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 217px; height: 320px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_NoC-Zf3KMbs/Sl-XBEOnXCI/AAAAAAAAAOk/V4o2cMGGjN0/s320/once.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5359168126164884514" border="0" /></a>"<span id="Conteudo1_lblTexto"><em>Apenas Uma Vez</em> resulta assim não um longa que usa a música apenas como linguagem, mas um que a emprega também como tema. O romance é menos físico e mais pelo processo criativo. O relacionamento se torna colaboração - e há poucas coisas tão românticas quanto isso." <span style="font-style: italic;"></span></span><br /><span id="Conteudo1_lblTexto"><span style="font-style: italic;"></span></span></div><span id="Conteudo1_lblTexto"><span style="font-style: italic;">- Érico Borgo</span> (crítico do site Omelete).</span><br /><br /><span style="font-size:85%;">Para ver a crítica completa em <a href="http://www.omelete.com.br/cine/100012126/Apenas_Uma_Vez.aspx">OMELETE</a>.</span><br /><br />No mais, vejam o filme. :)Flá.http://www.blogger.com/profile/02879571518313985954noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6629423893377912225.post-25140719368535295942009-06-20T19:31:00.002-03:002009-06-20T19:48:54.187-03:00The boy from Ipanema<span style="font-style: italic;">Texto baseado na música "The boy from Ipanema" na voz de Diana Krall (no álbum Quiet Nights, que brinca com jazz e bossa nova de forma encantadora).</span><br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_NoC-Zf3KMbs/Sj1nRoemptI/AAAAAAAAAOc/dL4M1TQDE-8/s1600-h/ipanema.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 234px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_NoC-Zf3KMbs/Sj1nRoemptI/AAAAAAAAAOc/dL4M1TQDE-8/s320/ipanema.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5349545485007234770" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Sentada num dos quiosques da Praia de Ipanema, contemplo o mar e as pessoas, ambos agitados e igualmente esplendorosos. Está um dia lindo! O sol tímido se arrisca a banhar de luz pequenas faixas da areia e o vento se ausentou com gentileza. A água de coco está na temperatura ideal, doce e deliciosa. Eu brinco com o canudo quando o vejo.<br /><br />O garoto de Ipanema. Alto, jovem e lindo ele anda em direção ao mar, e de tão charmoso e gentil, arranca suspiros de metade das garotas que o observam. Quando ele caminha, é como um samba, que me envolve num balanço tão atraente que lanço-lhe um sorriso bobo. Ele não vê. Ele não me vê. Observo-o tão tristemente. Como dizer que o amo? Daria meu coração com prazer...<br /><br />Mas todo dia que ele caminha para as águas do mar, o garoto de Ipanema passa por mim e não me vê. Persisto em observá-lo todo dia, continuo sorrindo, mas ele não me vê..não, ele não me vê. Em oculto, eu daria meu coração.<br /></div>Flá.http://www.blogger.com/profile/02879571518313985954noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6629423893377912225.post-82787671378545428872009-06-16T21:22:00.006-03:002009-06-16T21:27:16.736-03:00Salmo 19.1<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_NoC-Zf3KMbs/Sjg3zDzNtaI/AAAAAAAAAOU/krzomGWDEXo/s1600-h/P6010196.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_NoC-Zf3KMbs/Sjg3zDzNtaI/AAAAAAAAAOU/krzomGWDEXo/s320/P6010196.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5348085907835434402" border="0" /></a><br /><span style="font-weight: bold;">Os céus declaram a glória de Deus... </span><br />e o firmamento anuncia a obra de Suas mãos.Flá.http://www.blogger.com/profile/02879571518313985954noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6629423893377912225.post-50187559558449685702009-05-30T17:29:00.004-03:002009-05-30T17:52:20.067-03:00More than words.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_NoC-Zf3KMbs/SiGXxSnhTCI/AAAAAAAAAOM/9fB9woyR7Gs/s1600-h/P5270440.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_NoC-Zf3KMbs/SiGXxSnhTCI/AAAAAAAAAOM/9fB9woyR7Gs/s320/P5270440.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5341717506105101346" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;">Se ultimamente eu tenho aprendido alguma coisa, é que às vezes palavras são só palavras. E que algumas coisas são muito mais expressivas e significativas quendo não verbalizamos o que queremos dizer. Uma foto traduz um paraíso com mais fidelidade do que se eu dissesse: fui a um lugar lindo, de águas transparentes, areia branquinha e fina, fauna abundante e era assim, era assado.<br /><br />Engraçado eu desprezar as palavras num blog, onde só o que faço é escrever e tentar fazer vocês imaginarem as cenas (e aí que se encontram os grandes escritores: nós lemos e por consequência vemos um filme cheio de cenas deslumbrantes - conheço alguns blogueiros assim). E nossa, a maioria dos livros que viram filmes são muito mais atraentes do que o longa-metragem. Mas não é isso que quero dizer.<br /><br />Pense bem. Dizer a alguém que você o ama talvez um dia se torne repetitivo e sem significado, a não ser que os momentos fossem bem escolhidos e especiais, e não só uma forma de terminar seus torpedos ou recados. Dizer 'te amo' não é a mesma coisa que dizer 'bom dia'. Acho que a maioria dos românticos concordariam. A falta de valorização das palavras me incomoda muito (acho que um dia eu já postei sobre isso).<br /><br />Pois bem, se você gosta e se importa com alguém, demonstre. Se quiser usar palavras acopladas, use-as com responsabilidade. Lembre que algumas atitudes são fáceis de traduzir, outras não. Um pai que não tem tempo para um filho porque trabalha o dia todo para sustentá-lo o ama de um jeito difícil de traduzir - talvez nesse caso as palavras sejam necessárias. Um amigo que faz de tudo para te ajudar nos momentos difíceis e compartilha os melhores momentos da vida com você o ama de um jeito fácil de traduzir, não precisa de palavras. <br /><br />Um beijo, uma foto, um presente, uma data falam muito mais do que palavras. Meras descrições não chegam aos pés do que significa viver um momento especial, não é mesmo? Então crie esses momentos especiais, ame de verdade, demonstre o amor de forma concreta. Se você ama um amigo, esteja presente. Se você ama seu namorado(a), compartilhe seu coração. Se você ama sua família, obedeça, se organize, seja paciente. Se você ama a Deus, busque-o com todo seu entedimento.<br /><br />Sendo assim, faça sempre o mais importante de tudo: ame.<br /></div>Flá.http://www.blogger.com/profile/02879571518313985954noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6629423893377912225.post-22058434706686722282009-05-18T20:09:00.004-03:002009-05-18T20:12:29.359-03:00Trocando Livros II<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_NoC-Zf3KMbs/ShHrFpXr44I/AAAAAAAAAOE/qH8_VfHj2ag/s1600-h/P5180194.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_NoC-Zf3KMbs/ShHrFpXr44I/AAAAAAAAAOE/qH8_VfHj2ag/s320/P5180194.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5337305515647820674" border="0" /></a><br />Meus bebês! Os três são provenientes do meu cadastro no <a href="http://www.trocandolivros.com.br/">trocandolivros.com</a>! Já estou parecendo garota-propaganda, certo? Mas é que livros me empolgam. Livros bons com custo mínimo, mais empolgante ainda.<br /><br />Um abraço!<br />ps.: Quem não se cadastrou ainda, faça-me o favor.Flá.http://www.blogger.com/profile/02879571518313985954noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6629423893377912225.post-7182124290776462102009-05-04T20:57:00.003-03:002009-05-04T21:14:47.887-03:00Do autor CS Lewis<div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">O Diabo (Screwtape) expõe as intenções de Deus para seu servo Wormwood, no livro Cartas do Diabo a seu Aprendiz:</span><br /><br />Passar por cima da vontade humana (como a mínima e mais sutil percepção da sua presença certamente o faria) seria inútil para ele. O Inimigo não é capaz de violentar ninguém. Ele só pode atrair. A sua idéia desprezível é assobiar e chupar cana. As criaturas devem ser unidas a ele, ao mesmo tempo em que permanecem sendo elas mesmas. A simples supressão de suas personalidades ou a sua assimilação não servirá. Ele está preparado para se impor um pouquinho no começo. Ele os levanta deixando-os perceber sua presença, que, embora tênue, lhes parece incrível, e os ergue com um cuidado emocional meigo e vitórias fáceis sobre a tentação. Mas ele jamais permite que esse estado dure muito tempo. Mais cedo ou mais tarde ele retira, se não de fato, pelo menos da sua experiência consciente, todos aqueles apoios e incentivos. Ele deixa as suas criaturas andarem com as próprias pernas - para extrair pela sua própria vontade os deveres que já perderam todo o sabor. É exatamente nesses vales, muito mais do que nos picos, que ele entrará no processo de crescimento rumo ao tipo de criatura que o Inimigo quer que o ser humano seja. Portanto, as orações oferecidas nos períodos de secura são as que mais lhe agradam. [...] Ele não pode "tentar" uma pessoa para a virtude, da mesma forma que a tentamos para o vício. Ele quer que os homens aprendam a andar e por isso retira a sua mão; e se ao menos demonstram a vontade de andar, ele se agrada até nos seus tropeços. Não se iluda Wormwood! Não há perigo maior para a nossa causa do que o momento em que um homem, não mais desejoso, porém ainda decidido a fazer a vontade do Inimigo, olha ao seu redor e contempla um universo no qual não parece haver nenhum indício do Inimigo, e se pergunta o porquê de sua desgraça, e ainda assim obedece.<br /></div>Flá.http://www.blogger.com/profile/02879571518313985954noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6629423893377912225.post-54945594890031375312009-03-26T14:30:00.004-03:002009-03-27T15:37:09.823-03:00Trocando Livros<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_NoC-Zf3KMbs/Sc0cSc4DHnI/AAAAAAAAANc/z4AXxg59PkQ/s1600-h/trocandolivros.png"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_NoC-Zf3KMbs/Sc0cSc4DHnI/AAAAAAAAANc/z4AXxg59PkQ/s400/trocandolivros.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5317937838308925042" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;">Livros. Normalmente nossa casa é repleta deles: usados ou novinhos, ganhados ou comprados, que já perderam a graça ou que sempre nos enchem de interesse.</span><br /><span style="font-size:100%;">Pensando nos livros que estão parados, empoeirados e abandonados, aqui vai uma dica de site: <a href="http://www.trocandolivros.com.br/">http://trocandolivros.com</a></span><br /><br /><span style="font-size:100%;">Funciona assim (como bem explicado no site):</span><br /><span style="font-size:100%;">1. Você cria uma lista dos seus livros que você quer trocar;</span><br /><span style="font-size:100%;">2. Quando outro usuário solicitar algum livro da sua lista, você envia pelo correio;</span><br /><span style="font-size:100%;">3. Você confirma o envio e ganha um crédito para solicitar 1 livro</span>.<br /><br />Simples assim. Recomendo. É um jeito simples e barato de ter mais livros bons e se livrar dos indesejáveis.<br />Eu estou com minha listinha cadastrada no site e já me solicitaram 3 livros. Eu os enviei recentemente e agora posso pedir qualquer livro que estiver disponível (já pedi "O Diabo veste Prada" e ele já chegou!).<br /><br />Então aí está a dica!<br />Um abraço,<br />Flá.<br /></div><pre face="verdana"><br /></pre>Flá.http://www.blogger.com/profile/02879571518313985954noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-6629423893377912225.post-83306157792488025302009-03-08T21:08:00.000-03:002009-03-08T23:03:20.234-03:00LittleMess<a href="http://3.bp.blogspot.com/_NoC-Zf3KMbs/SbR3y96RpJI/AAAAAAAAANU/O85I8eaDk6Q/s1600-h/confusa.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5311001578072810642" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 265px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_NoC-Zf3KMbs/SbR3y96RpJI/AAAAAAAAANU/O85I8eaDk6Q/s320/confusa.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Ela era desorganizada. Seja com papéis ou sentimentos, tudo ficava sempre embolado e sem lugar. Talvez fosse de sua natureza ver tudo virando de cabeça para baixo para simplesmente se cansar e tomar uma atitude no limite do caos. Nessa linha tênue, normalmente ela organizava perfeitamente tudo. Jogava fora as coisas antigas, as águas passadas, limpava os cantos sujos, guardava as roupas fora do lugar, colocava os pensamentos em ordem. Mas era um minuto de satisfação para depois bagunçar tudo de novo, aos poucos e lentamente.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Da confusão de seu quarto, milhões de bilhetes apagados pelo tempo no quadro de recados, certificados de cursos espalhados pelas gavetas, chaves em cima da mesa para se perderem fácil, violão desafinado encostado na parede com notas e acordes soltos no ar. Ventilador ligado e cobertor revirado na cama, cd arranhado no rádio. Celular perdido no meio na confusão, toalha molhada pendurada na porta do armário e livros empoeirados na estante, desorganizados por assunto e desordem alfabética. Apesar de tudo, uma compensação: era uma pessoa criativa. E sustentada pelas reportagens que afirmam que pessoas criativas são estimuladas pela bagunça, ela bagunçava tudo com gosto. E era criativa com força.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">E da confusão de sua mente, ela não sabia o que sentia, por quem sentia, quando sentia e o porquê de sentir. Ela sabia que sentia, somente. Aquilo incomodava os outros: essa confusão parecia simplesmente uma mentira ou uma fuga da realidade, só para não se aproximar de ninguém. Mas ela sabia que a verdade passava distante disso. Seu coração já tinha se curado de muita coisa e ela tinha certeza que poderia se entregar muito bem para alguém, sim senhor. O problema é que ela não sabia quem era essa pessoa. Entre algumas opções, ela pesava os prós e contras, mas nada de conclusão. Talvez por isso aquele quê de solidão que a rondava, nos piores pesadelos e nas conversas chatas de família. </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Nos dias raros de arrumação geral, ela chegava aonde queria. Recebia visitas em casa e reconhecia quem era seu verdadeiro amor. Não produzia nada criativo, mas o amor e os amigos bastavam para ela e para os outros. Daí que vinha a promessa a si mesma que ia fazer aquilo mais vezes ao ano, mas eram meras palavras. </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Talvez, no final das contas, ela gostasse mesmo da bagunça e da solidão. Era mais fácil.</div>Flá.http://www.blogger.com/profile/02879571518313985954noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6629423893377912225.post-55287523907720049862009-03-02T19:58:00.000-03:002009-03-03T23:04:15.560-03:00Dona Cecília"É inútil o meu esforço de conservar-me,<br />todos os dias sou meu completo desmoronamento<br />e assisto à decadência de tudo<br />nestes espelhos sem reprodução."<br /><br />É, dona Cecília, meu eu pessimista te admira.Flá.http://www.blogger.com/profile/02879571518313985954noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6629423893377912225.post-25090071644080776032009-02-27T22:40:00.000-03:002009-02-27T22:56:37.715-03:00Dan in real life*<a href="http://3.bp.blogspot.com/_NoC-Zf3KMbs/SaiZqviG6yI/AAAAAAAAAM8/zBbFu_7SRC0/s1600-h/forro.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5307661120449211170" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 267px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_NoC-Zf3KMbs/SaiZqviG6yI/AAAAAAAAAM8/zBbFu_7SRC0/s320/forro.bmp" border="0" /></a><br /><div>Feriado de carnaval. Enquanto os foliões mergulhavam em suas perdições, eu me retirava no campo, rodeada de floresta e paz, com as melhores companhias. Uma rede, uma piscina com chuva rápida, uma trilha, estrelas...e forró! Sim, esse ritmo brasileiríssimo, cheio de encantos. Ouvindo as letras de amor, meus pensamentos foram longe, para perto de você. Nunca tinha desejado tanto que você estivesse por perto, para me levar para a pista de dança(vulgo beira da piscina) e dançarmos até o anoitecer. Meu pensamento foi interrompido por um convite de dança, feito por outra pessoa. Aceitei. Preferia ter ficado distraída, mas foram inevitáveis minhas comparações: ele não tinha sua postura, seu jeito, seu cheiro. Não tinha a altura certa para mim e não me conduzia com a firmeza de seus braços. Mas me deixei levar pela diversão e aos poucos chegava mais gente para dividir o espaço conosco. Grandes amigos. Até trocávamos de par algumas vezes e eu torcia para alguém dançar parecido com você, na tentativa de matar a saudade. Mas não teve jeito. As músicas que eu acompanhava cantando só servia para os seus ouvidos, mas outra pessoa as ouvia naquele momento. Lembra quando eu me declarava explicitamente por meio delas sem que você desconfiasse de nada? Já dizia aquele filme... <strong>“If you want to be completely honest, sing.”</strong> Sentia sua falta. O jeito como você puxava meu corpo para perto do seu e como você me elogiava, falando baixinho, rosto colado.<br /><br />Já doíam meus pés quando fui deitar na rede. Meu rosto não sabia esconder o que se passava no meu coração, e uma amiga até brincou comigo sobre minha expressão. Quando todos tinham certeza que meus pensamentos pertenciam a quem estava ali bem próximo, na realidade meu pulsar era para quem estava a quilômetros de distância: o menino do coração quebrado. Como eu gostaria de reconstruir aquele coração. Talvez a gente podia se consertar, remendar e começar tudo de novo. Acabei de perceber isso, sabia? Talvez tenha sido somente o forró, talvez o excesso de bebida. Talvez a solidão misturada com a paisagem em cores deslumbrantes. Ou talvez seja porque eu gosto de quem eu me torno quando estamos juntos e é essa pessoa que eu quero ser pelo resto da minha vida.<br /><br />* O título do texto se refere ao filme cuja frase foi citada entre as minhas palavras. "Se você quer ser completamente honesto, cante". O nome do filme, em português, "Eu, meu irmão e nossa namorada". Odeio traduções não-literais...não acha que reduz o filme a pouca coisa?</div>Flá.http://www.blogger.com/profile/02879571518313985954noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6629423893377912225.post-55088255959862120592009-01-29T18:57:00.000-02:002009-01-29T19:14:52.975-02:00Quebra-cabeça<em>*Post rápido, já estou indo viajar (e acabei de chegar de Guarapari)! Por isso ainda não passei os olhos nos blogs amigos...mas me aguardem! :)</em><br /><em></em><br /><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_NoC-Zf3KMbs/SYIZhPCQcCI/AAAAAAAAAMM/XI1rxYwKeb8/s1600-h/P1290111.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5296824170503499810" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 224px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_NoC-Zf3KMbs/SYIZhPCQcCI/AAAAAAAAAMM/XI1rxYwKeb8/s320/P1290111.JPG" border="0" /></a><br /><div align="justify">Numa semana reclusa em Guarapari, na companhia de meus pais somente, percebi algumas coisas sobre a vida. Enquanto meus pais dormiam pela tarde, mau costume de família, eu mergulhei na paciência de continuar a montagem do quebra-cabeça da minha irmã, de 1000 peças. Uma linda paisagem de algumas casas do interior da Alemanha. Fiquei lá horas e horas sem ver o tempo passar e fazendo minhas considerações sobre a vida, como não podia deixar de ser. </div><br /><div align="justify"><br />Enquanto as peças iam se encaixando, vi que nossa vida de relacionamentos é muito parecida com um quebra-cabeça. Cada peça representa uma pessoa. Pode ser um quebra-cabeça de poucas peças ou de milhares. O primeiro tipo é mais fácil de montar, mas o resultado final do último consiste numa beleza muito maior, apesar de sua complexidade. </div><br /><div align="justify"><br />As peças do canto, aquelas que possuem um lado liso, representam os nossos primeiros relacionamentos, as pessoas mais próximas. Nossa família, por exemplo. Nossos pais, irmãos, avôs, primos e tios são todos ‘peças do canto’. Constituem a base para montarmos nosso quebra-cabeça inteiro. A partir deles, encaixam-se as outras peças, secundárias mas não menos importantes. </div><br /><div align="justify"><br />Nossos amigos de infância ou de longa data, aqueles mais próximos, são as peças mais bonitas. São aquelas peças que você olha elas sozinhas e vê que são diferentes. Dá pra saber exatamente onde elas se encaixam, porque não são iguais às outras. São as peças que têm um canto mais colorido, uma linha que passa no meio de seu desenho ou possuem uma cor mais escura do que as outras. Seja qual for seu diferencial, são únicas e você sabe exatamente a hora certa de encaixá-las no desenho total. </div><br /><div align="justify"><br />Algumas peças nós teimamos em montar no lugar errado. São aquelas que parecem perfeitas para aquele lugar, mas na realidade só se encaixarão perfeitamente quando você monta-las no desenho certo. Sabe quem são? Aquele melhor amigo que você confundiu com a peça de ‘namorado’ e depois descobriu que ele era a peça de ‘apenas amigo’ mesmo. Ou aquela amiga que ficou ali na periferia do desenho, mas que mais tarde você descobre que ela fazia parte das peças mais importantes, as peças-chaves. Ou então aquele cachorro de rua que você achava que era de outra paisagem, mas que se transforma numa peça que sempre te traz felicidade, que você se orgulha de ter encaixado no seu próprio quebra-cabeça. São peças de quem nós rimos no futuro, por causa das ocasiões em que descobrimos os lugares certos. </div><div align="justify"><br />Existem também aquelas peças que você jura que não vieram na caixa. Você começa a afirmar que o quebra-cabeça deve ter vindo com algum problema. Até ameaça ligar para a loja, porque não é possível que você não acha as benditas. Fica aquele espaçozinho ali no meio do desenho e a agonia começa a bater, porque só faltam essas peças para a beleza se completar. Você até imagina como elas são, pela continuidade do desenho, e então se põe a procurar pelo chão e não as encontra. Procura no meio das outras peças, e nada das peças. Procura até na parte já montada (talvez você montou alguma peça no lugar errado) e não acha. Essas são as pessoas que ainda vão entrar na nossa vida. Não adianta procurar com tanta ansiedade, que normalmente elas aparecem quando você menos espera, e aí a felicidade é inexplicável. São peças muito importantes do quebra-cabeça, que fazem toda a diferença. São os nossos futuros melhores amigos, nossos namorados, nossos maridos e nossos filhos. Eles preenchem aquele espaço que estava faltando com maestria e emoção. </div><br /><div align="justify"><br />Agora, cuidado. O que pode acontecer é bater um vento fortíssimo e derrubar tudo o que você tinha montado. Algumas peças continuarão encaixadas, por causa da rede forte de peças que você construiu. Por mais que ver tudo destruído irrite você, o mais interessante é remontar tudo, respirando fundo e revendo quais as peças mais importantes a serem montadas primeiro.<br />Não importa qual o desenho final do quebra-cabeça, contanto que ele seja algo que te agrade muito. Sem dúvida, este é um quebra-cabeça montado durante toda nossa vida, com muita paciência e dedicação. Devemos escolher bem as peças, saber mais ou menos onde elas se encaixam (ou não ter a menor idéia contanto que possamos consertar depois), e entender que cada peça é única. Mesmo que uma peça tenha uma cor exatamente igual a outra, você verá que não são iguais em sua forma. No final do quebra-cabeça, todas poderão ser relembradas (“lembra como demorei para encontrar tal peça?”), cada uma com o nível de importância que você dá a elas. </div><div align="justify"><br />Seja como for, o desenho é seu. Monte do melhor jeito possível e não se esqueça que você é uma peça do quebra-cabeça das outras pessoas.</div><br /><div align="justify"></div>Flá.http://www.blogger.com/profile/02879571518313985954noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-6629423893377912225.post-42756740149864068032008-12-31T17:34:00.000-02:002008-12-31T17:43:55.715-02:002009!<div align="justify">Feliz ano novo aos meus amigos blogueiros!</div><div align="justify">Hoje não escreverei nenhuma grande reflexão, nem me prolongarei aqui.</div><div align="justify">Só digo uma coisinha: tenho sentido que 2009 será muito bom! Como muitas vezes nós que somos responsáveis por um ótimo ano ou não, acho que a palavra do reveillon é positividade. Encarar as coisas com bom ânimo e gratidão. Então vamos que vamos! </div><br />Beijos :*<br />Flá.Flá.http://www.blogger.com/profile/02879571518313985954noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6629423893377912225.post-78829575938097628622008-12-24T18:15:00.000-02:002008-12-24T18:53:48.877-02:00Christ mas<div align="justify"><em><span style="font-size:85%;">Normalmente não deixo uma data tão importante passar, então vamos lá...</span></em></div><div align="justify"> </div><div align="justify">O verdadeiro sentido do Natal todos sabem, acho que não preciso ressaltar aqui. Beleza, Cristo nasceu. Mas o que isso realmente significa?? Deus não podia ter ficado para sempre lá em cima, sem virar carne, sem se tornar humano? Qual a importância de Deus ter mandado seu próprio filho (se mandado!) para perambular pela Terra?</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Eu estava lendo CS Lewis agorinha, e tem um trechinho que ele diz algo mais ou menos assim: para você entender o que significou para Deus abrir mão de sua glória para se tornar apenas um humano, pense em como seria para você próprio virar um caracol ou uma lesma. Foi esse tipo de "rebaixamento" que Deus sofreu. Por amor a você e a mim! E ele não veio como rei, ou como um nobre, ou como alguém com toda sorte de riqueza. Ele veio como filho de pessoas pobres, nasceu junto aos animais, teve como ofício a carpintaria, foi traído por um amigo íntimo e morreu da forma mais indigna da época. Mesmo assim, sofrendo todo tipo de tentação, ele resistiu a todas elas, como exemplo da vida que nós mesmos devemos levar. E, dessa forma, não podemos nem nos queixar de que Deus não sabe o que é sofrer como nós sofremos! Na realidade, não só ele sabe, como ele foi muito além do nosso sofrimento. </div><div align="justify"> </div><div align="justify">A partir de Jesus, nós temos acesso livre a Deus. No Antigo Testamento, haviam várias "cerimônias" para se falar com Deus pessoalmente, vários rituais, sacrifícios e poucos tinham esse privilégio. Com a morte e a ressurreição de Cristo, essas coisas foram quebradas! E como subestimamos isso! Porque nossas orações são medíocres, interesseiras e não é raro dormirmos no meio delas. Ou não prestarmos atenção quando outra pessoa ora em alta voz em nosso lugar. </div><div align="justify"> </div><div align="justify">Além disso, está na Bíblia que, se buscarmos a Deus de todo coração e de toda alma, nós iremos achá-Lo. É buscar de verdade, e não testar sua existência ou pedir provas a Ele de que Ele existe. As provas estão por todo lado, é só saber procurar. "(...)buscarás ao SENHOR teu Deus, e o acharás, quando o buscares de todo o teu coração e de toda a tua alma". Quer privilégio maior do que esse? </div><div align="justify"> </div><div align="justify">Nesse Natal, eu torço mesmo é para que todos achem esse menino que nasceu. Que possam convidá-lo a andar sempre de perto com suas famílias, que O conheçam não só de ouvir falar, mas sim de se relacionar, amar, viver junto!</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Um grande abraço e um ótimo Natal para vocês! :)</div>Flá.http://www.blogger.com/profile/02879571518313985954noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6629423893377912225.post-82945234236669628742008-12-13T22:11:00.000-02:002008-12-13T22:46:25.167-02:00Deslizes.<div align="justify">Hoje fiquei pensando em como é fácil nós, seres humanos, fazermos besteiras. Mas - pense bem - das milhares de horas que temos de vida não dá para acertar sempre. É uma questão de matemática e probabilidade. Então penduramos um quadro torto, batemos com o carro na garagem, acenamos para a pessoa errada na rua e nos apaixonamos pelo maior banana da escola. E assim vamos levando a vida, de erro em erro e acerto em acerto. </div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">::</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Alguns erros estragam a matéria. Uma batida por desatenção, um esbarrão na mesa da cozinha, <em>um aperto na tecla errada do Microondas¹</em>, uma medida errada de força. Esses erros às vezes tem reparo, às vezes não. Mas na maior parte dos casos, consertamos: investimos tempo, esforço e dinheiro. Quando não podemos fazer isso, substituimos os irreparáveis.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">::</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">Mas alguns erros nos ferem e ferem as pessoas ao nosso redor. Magoamos quem amamos e não temos coragem de pedir perdão. Aí a ferida se alarga ao longo do tempo, os diálogos ficam maciços e a relação se arrasta sem novidade alguma. Passam-se anos e continua a mesma coisa. Covardia de ambas partes. Esse tipo de erro também tem conserto. Um reparo doloroso, que precisa ser impulsionado por algo maior que nós mesmos, que nos encoraje a uma atitude concreta para mudar tudo e recomeçar. Alguém tem que tomar a iniciativa. A outra parte deve ser humilde para reconhecer a situação degradante e ser sábio o suficiente para não estragar tudo de novo. Estar sempre pronto para uma reconstrução...ser quebrado e moldado novamente.</div><div align="justify"></div><div align="justify">O primeiro passo mais importante de tudo é reconhecermos o erro. O segundo, tentar consertá-lo. Não importa se foi um erro que estrague a matéria ou estrague uma relação. Seja como for, tome uma atitude. </div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><em><span style="font-size:85%;"></span></em> </div><div align="justify"><em><span style="font-size:85%;">::</span></em></div><div align="justify"><em><span style="font-size:85%;"></span></em> </div><div align="justify"><em><span style="font-size:85%;">1: Caso verídico - minha mãe, vendo filme, colocou a pipoca no microondas. Sem seus estimáveis óculos, apertou a tecla de 'Arroz' (aproximad. 11 min) ao invés de 'Pipoca' (aproximad. 3 min). Nem preciso falar do resultado, né? Só sei que ri disso a semana toda.</span></em></div>Flá.http://www.blogger.com/profile/02879571518313985954noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6629423893377912225.post-8883946602854187032008-12-03T22:57:00.000-02:002008-12-03T23:01:06.928-02:00Uma voltinha<div align="justify"><em><span style="color:#ccffff;">Não poderia vestir melhor o momento com outro texto a não ser este!</span></em></div><div align="justify"><em><span style="color:#ccffff;"></span></em> </div><div align="justify">::</div><div align="justify"><em><span style="color:#000099;"></span></em></div><div align="justify"></div><div align="justify"><em><span style="color:#000099;"></span></em></div><div align="justify"></div><div align="justify">Os assuntos e as horas andaram em falta comigo, e nem o Fluminense nem os óculos de sol recém-comprados nem as palavras sábias de Clarice, as dores de cabeça em excesso ou o riso deixado para depois nem a decepção imensa de outro dia nem o livro do título bonito - "Eu Receberia as Piores Notícias dos seus Lábios Lindos" - ajudaram a tirar as teias de aranha deste barraco mais desatualizado que a Barsa de 1978. Oficialmente passei a fazer parte do time dos Cronistas sem Assunto, portadora da Chaga da Obviedade, e não havia nariz em pé ou salto alto de jogador-estrela, reencontro, técnico filho da puta ou política dos insensatos que tornasse as coisas diferentes naquele (este) período de absoluta falta de criatividade e vontade. </div><div align="justify"> </div><div align="justify">::</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">Mas o mundo tem mesmo uma lógica curiosa, porque você passa meses ou anos vendo alguém todos os dias, ou porque estuda junto ou porque trabalha junto ou porque vive junto ou porque ama tanto que não sabe viver sem ou porque não tem outra opção, e um dia não vê mais, não encontra mais, não ama mais, não vai à festa de despedida, ao casamento ou ao aniversário de 30 anos, e pronto, acabou-se: vão-se todos para o baú das memórias intocadas, e outros chegam, enconram, amam, vivem, trabalham, decepcionam ou consertam. Vão-se todos, inclusive os blogs, e um dia voltam, porque ir é muito bom; poder voltar é melhor ainda. </div><div align="justify"> </div><div align="justify">::</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">Da <a href="http://gazetaonline.globo.com/index.php?id=/blogs/blog.php&blog=rascunho">Ana Laura Nahas</a></div>Flá.http://www.blogger.com/profile/02879571518313985954noreply@blogger.com5